quarta-feira, 23 de março de 2011

JULIETA — Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.

ROMEU — Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?

JULIETA — Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo?

ROMEU — Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria.
JULIETA - Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.


Ok... Só em filme mesmo que isso acontece ! Ou então, num velho conto do século passado né ? As duas possibilidades estão bem longe da realidade ! Na verdade, as coisas na vida real mesmo são bem diferentes , bem mais tensas... O jogo de sentimentos nunca para, e o sofrimento é intenso quando se sofre... Mas não podemos negar que o amor é mais intenso ainda quando se ama !


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